quarta-feira, 4 de maio de 2011

Festa?


   Mas, por que a festa? Acredito que por conta dos municípios vizinhos comemorarem a festa do babaçu, festa do peixe, festa do arroz em fim cada município desta região comemora uma festa e como Esperantina não comemorava nenhuma os professores que por aqui estiveram inventaram essa festa e a fruta escolhida foi o cupuaçu por ser uma fruta muito popular em nosso município.

    Se hoje Esperantina comemora a festa do cupuaçu, acho que é mais pra mostrar para o povo que não deve em nada para os municípios vizinhos. Pois essa festa já faz parte do calendário anual do cidadão esperantinense e não se ver nem um investimento por parte dos gestores para a preservação da fruta, para a comercialização da fruta, para incentivar os pequenos proprietários em fim para fazer do cupuaçu um verdadeiro meio de vida para algumas famílias da região.
            




                                                   Vandecarlos Sousa Santos

2 comentários:

  1. Vandecarlos, é comum que, em algumas festas tradionais se apague da memória das pessoas os reais motivos que lhes deram oreigem.
    Com a festa do cupu de Esperantina, esse fenomeno está ocorrendo antes mesmo que se torne tradi-
    ção.
    Em seu blog, o Vandervaldo citou várias festas pelo Brasil, realizadas em função de algumas culturas, e mencionou o empenho dos gestores municipais em promover seu desenvolvimento.
    Sinto-me constrangido em fazer comparações, mas, os gestores do nosso municipio empenham-se ao extremo em promover uma festa em que, a coisa mais notável é a ausencia da fruta que lhe empresta o nome. Não se vê porem, o mesmo empenho em fomentar a cultura do fruto, nem no apoio às pessoas envolvidas em sua cadeia produtiva. Ao subirem no aplco, nossos politicos enchem a boca de cupu, mas não movem um dedo em favor dos agricultores. Estes, sequer são lembrados.
    Chamamos a Festa do Cupu, mas sua ausencia é quase total, salvo por uma ou outra barraca onde se encontra um pouco de doce, um pavê, um licor talvez, ou algum artesanato feito com cascas da fruta. Se retirassem a palavra cupu dos anuncios de divulgação alguem notaria? Tenho minhas dúvidas.
    De uma coisa porem, estou certo: Todos notariam, e a festa poderia não ter continuidade, se faltassem "ice" e "vulcano" - as verdadeiras "estrelas" da festa. Tambem notariam (é claro) caso faltassem os musicos, que lá do palco se esforçam para ganharem seu cachê - e deixarem todo mundo surdo. Nada tenho contra eles, afinal não são culpados pela imcompetencia daqueles que os contratam.

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  2. Vandecarlos, é comum que, em algumas festas tradionais se apague da memória das pessoas os reais motivos que lhes deram oreigem.
    Com a festa do cupu de Esperantina, esse fenomeno está ocorrendo antes mesmo que se torne tradição
    Em seu blog, o Vandervaldo citou várias festas pelo Brasil, realizadas em função de algumas culturas, e mencionou o empenho dos gestores municipais em promover seu desenvolvimento.
    Sinto-me constrangido em fazer comparações, mas, os gestores do nosso municipio empenham-se ao extremo em promover uma festa em que, a coisa mais notável é a ausencia da fruta que lhe empresta o nome. Não se vê porem, o mesmo empenho em fomentar a cultura do fruto, nem no apoio às pessoas envolvidas em sua cadeia produtiva. Ao subirem no aplco, nossos politicos enchem a boca de cupu, mas não movem um dedo em favor dos agricultores. Estes, sequer são lembrados.
    Chamamos a Festa do Cupu, mas sua ausencia é quase total, salvo por uma ou outra barraca onde se encontra um pouco de doce, um pavê, um licor talvez, ou algum artesanato feito com cascas da fruta. Se retirassem a palavra cupu dos anuncios de divulgação alguem notaria? Tenho minhas dúvidas.
    De uma coisa porem, estou certo: Todos notariam, e a festa poderia não ter continuidade, se faltassem "ice" e "vulcano" - as verdadeiras "estrelas" da festa. Tambem notariam (é claro) caso faltassem as gatas e os marmanjos, que lá do palco se esforçam para ganharem seus cachês (e deixarem todo mundo surdo. Nada tenho contra eles, afinal não são culpados pela incompetencia daqueles que os contratam.

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