Um dia as pessoas vão ver que para uma cidade evoluir é preciso que os trabalhadores dela sejam valorizados, vão ver que sem a valorização do trabalhador é inútil alguns aumentos de salários. Mas antes que alguns trabalhadores de Esperantina pudessem descobrir isso, sofreu na pele a famosa perseguição politica. Há alguns meses atrás a classe de professores de Esperantina se uniu para tentar melhorar as condições de trabalho e seus salários. Era reivindicado o piso salarial o que de imediato foi cumprido por parte da gestão pública que sabia que grande parte dessa classe não queria melhorar as condições de trabalho coisa alguma, e sim o aumento de seu salario .E isso foi motivo mais que suficiente para calar a maioria, mas o grande problema é que alguns ainda hoje sofrem na pele as consequências de ter se manifestado contra a gestão.
O grande problema é que agora os perseguidos, os que estão sofrendo na pele por ter se manifestado, não são tantos assim. E a grande maioria que queriam somente o aumento, não tão nem ai para os que estão sofrendo as consequências. Mas será se isso é justo com as pessoas que estão sofrendo essas consequências? Será que os que foram beneficiados não tinha que lutar pela minoria que está sendo perseguida? Enquanto lutas como esta que aconteceu dentro da classe de professores de Esperantina não se expandir até as outras classes, essas vão continuar temendo a reivindicação de seus direitos. Mas sabemos que a luta dessa classe não pode ser exemplo para as outras, pois os beneficiados esqueceram os companheiros de luta, e já nem se lembra de quem sofre as consequências da luta que enfrentaram juntos.
O grupo cidadania que diferente dos professores que esqueceram seus colegas, vem lutando para que situações como essas não aconteçam mais dentro de nossa Esperantina. E para que isso um dia se torne uma realidade é preciso que mais pessoas nos ajudem nessa luta. Lutamos por uma melhoria que venha a beneficiar a todos, e não nos calamos quando somente uma parte é beneficiada, não esquecemos nossos companheiros, não formamos esse grupo para que seus membros sejam visto pela a gestão, e sim para dizer para as pessoas que se sentem perseguidas que elas não estão sozinhas e que contam com o apoio de um grupo de verdadeiros cidadãos esperantinenses. Mas é preciso que as pessoas de todas as classes de Esperantina nos ajudem a levar esse proposito de justiça a frente e para isso acontecer contamos com o apoio de todos.
Vandecarlos Sousa Santos
Vandecarlos Sousa Santos
O tipo de professor de que dispomos hoje, em sua maioria, é uma espécie de contrassenso ao ideal de professor ou ao tipo de professor que já existiu em outras épocas históricas.
ResponderExcluirHoje o professor é um assalariado que só leva em conta o aspecto "bolso" e nunca o "coração" e a "mente".
Lamentável, muito lamentável isso.
Na verdade, essa classe que vc tanto fala são pessoas insatisfeitas que pela falta de oportunidades decidem ser professores por ser uma formatura mais acessível, assim assumem um papel realmente de professores e não de educadores, como deveria ser. Os educadores são aqueles responsáveis pela conscientização da sociedade, enquanto que os professores preocupam-se apenas com os salários no fim do mês. Enquanto assim se comportarem os profissionais da educação nunca haverá bons médicos, advogados, políticos e administradores.
ResponderExcluirEm relação aos professores perseguidos, aqui em Campos Lindos não é diferente, é tão difícil arranjar um contrato na prefeitura (único meio de arranjar emprego) que as pessoas ficam inibidas de reivindicar seus direitos com medo de perder aquilo que lhes sustenta...
Obrigado pela a participação meu caro amigo Sulo e aos blogueiros de campos lindos
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